O jornalista norte-americano Michael Shellenberger divulgou, ontem (4) novas e estarrecedoras informações sobre as ações ilegais promovidas pelo STF.
A publicação foi feita em inglês, em seu perfil na rede X. Nós do Jornal Imparcial Brasil traduzimos a postagem e publicamos aqui, na íntegra.
Novos arquivos vazados revelam que o Supremo Tribunal Federal (STF) usou ilegalmente postagens em redes sociais para prender manifestantes pró-Bolsonaro.
Em 8 de janeiro de 2023, centenas de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram prédios do governo em Brasília, em um episódio notavelmente semelhante ao de 6 de janeiro nos EUA.
Muitos eram idosos ou doentes e não cometeram atos de violência. No entanto, todos foram rotulados de “golpistas”, “terroristas” e “fascistas”. Tanto pelo presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva,
quanto pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
Agora, os ARQUIVOS DE 8 DE JANEIRO mostram que Moraes criou uma força-tarefa de inteligência secreta e ilegal. Que utilizou-se de postagens em mídias sociais para justificar a prisão de manifestantes não violentos.
Moraes e sua força-tarefa:
- Operado por meio de um grupo secreto do WhatsApp que criava “relatórios” ilegais de inteligência
- Manteve manifestantes detidos enquanto realizavam varreduras em suas redes sociais;
- Usou a fala online como base para prisão “preventiva”;
- Negou aos advogados o acesso às provas;
- Usou ilegalmente um banco de dados biométrico para identificar manifestantes.
Esses arquivos revelam que os processos de 8 de janeiro foram motivados politicamente e envolveram abusos generalizados de poder.
Moraes, atendendo aos interesses de Lula, driblou a lei para efetivamente criminalizar o discurso político. Sua perseguição excessiva a manifestantes ajudou a legitimar a narrativa de que 8 de janeiro foi uma “tentativa de golpe” coordenada – uma narrativa central para o processo em andamento contra Bolsonaro pelo tribunal.
A investigação do ARQUIVO DE 8 DE JANEIRO foi liderada por @david_agape_, @EliVieiraJr e editada por @galexybrane.