Não só na política, mas o Brasil vem registrando uma aumento alarmante no número de queimadas em todo o seu território.
Não é muito difícil perceber, que a temperatura no mundo tem aumentado gradativamente. Consequentemente às chuvas estão diminuindo e a seca vai se prolongando. Tudo isso faz com que o índice de queimadas aumente. No atual momento o Brasil tem +60% do território coberto por fumaça das queimadas.
O fator do crescimento do calor e do fogo não pode ser diagnosticado porque vários políticos brasileiros ressurgiram do fundo do inferno, mas deve-se à falta de políticas públicas para preservação da natureza e o rápido crescimento irregular do Estado. Este que gasta muito, gasta mau e não tem competência para lidar com questões, como às climáticas.
A culpa não é do Agro

Muitos dizem por ai que o grande culpado pelas queimadas é o agro. Ocorre que estes que dizem isso, na verdade querem esconder os verdadeiros culpados. Oras, então quem tem culpa nesta história?
Simples, o povo, o crescimento desordenado de muitas regiões do País e, principalmente, os interesses políticos e a falta de políticas públicas mais eficientes. Digamos que o verdadeiro, e principal, culpado é o governo, principalmente o Federal.
Curiosamente tudo nos leva a crer que o problema, que se intensificou na atual gestão (des)governamental, tenha interesses por trás. A falta de planejamento para o monitoramento e o combate às queimadas, demonstra que o buraco pode ser mais embaixo. E, não, se trate meramente de plena incompetência, ou incapacidade, dos órgãos responsáveis.
Há quem diga que, com os atuais rumos que o Brasil anda seguindo e sua aproximação ainda maior com os Chineses. Tais caos que temos avistado no horizonte, e ao nosso redor, sejam propositais. Fato é que nada pode ser comprovado, tampouco descartado. Visto que a atual gestão está sendo mais clara que a luz do dia no seu verdadeiro projeto. O que nos faça crer que haja veracidade nos fatos, por muitos ecoados.
Mas não só os políticos tem total culpa
A sociedade, também, é culpada pelo que vem ocorrendo em nosso País. E o problema não é de hoje. Já vem ocorrendo à décadas. O crescimento desordenado de cidades, o desmatamento desenfreado de grandes áreas. A diminuição de árvores, principalmente nos grandes conglomerados urbanos. Tudo isso impacta, de alguma forma, na questão climática, o aumento da temperatura e, consequentemente, as queimadas.
Tomemos como um exemplo disso o próprio Distrito Federal.
Criado em 1960. pelo então Presidente da República Juscelino Kubitschek, o “quadradinho” que compõe o Distrito Federal fora planejado para ter um coeficiente populacional de 500 mil até o ano 2000. Ocorre que a realidade passou longe disso. E já nos anos 2000 o DF teve um aumento absurdo do seu coeficiente populacional. Inclusive com mais 5 novas cidades satélites surgindo. E a região de Ceilândia sendo considerada a região com o maior crescimento populacional do Brasil naquele tempo.
Vejam que, segundo um estudo feito pelo prof.º Gustavo Baptista, da Universidade Católica de Brasília, os pontos do DF que mais sofreram aumentos de temperatura foram aqueles que não estavam ocupados. A maior invasão do DF, a Estrutural, é um exemplo, Em 1984, quando a região não era habitada, a temperatura variava de 17 a 18 graus. Em 2001 , saltou para 27 a 28 graus (Inmet-DF). Além da Estrutural, outros pontos que sofreram aumento de temperatura foram o Paranoá, a Samambaia e o Lago Oeste. “A ocupação do solo é apenas um dos fatores que provocam o excesso de calor, a escassez de chuvas e, consequentemente, às queimadas. O desmatamento, o aumento do número de automóveis e os prédios influenciam para que a cidade se transforme, aos poucos, em um lugar mais incômodo para se viver.”, acredita o professor.
Desde o início da ocupação do território que hoje compõe o DF, a variação da temperatura já se tornou algo comum. Na década de 70, já foram registradas temperaturas mínimas perto de zero grau. Moradores, pioneiros na região, contam que o Distrito Federal já foi um lugar melhor para se viver.
A reclamação dos residentes fazem sentido, pois quando chega a época entre os meses de junho e setembro, todos sofrem com o excesso de calor e a baixa umidade do ar. As temperaturas variam entre 25ºC e 40ºC, com a umidade de ar na casa dos 07%. Cenas comparáveis a de um deserto em dias mais brandos.
Chuva preta em cidades do sul do Brasil e no Uruguai

Esse fenômeno, assustador, é uma consequência direta das queimadas que estão acontecendo no país. A água “comum” da chuva que sai das nuvens leva com ela a fuligem que está na atmosfera, o que acaba deixando a água com coloração escura.
Moradores de cidades gaúchas como Arroio Grande, Rio Grande e Pelotas, e também do país vizinho Uruguai, registraram essa água escura em baldes, poças e piscinas. As imagens que você está vendo foram publicadas em redes sociais após as chuvas dessa terça-feira. A expectativa é que a chuva preta também seja registrada em outros estados brasileiros.