Atual: governador e vice do DF

A sucessão no Distrito Federal ficou mais incerta depois da nova onda de escândalos envolvendo o governo Ibaneis Rocha. A crise do BRB com o Banco Master, a prisão de Daniel Vorcaro e o afastamento da cúpula do banco atingiram diretamente o núcleo político do Palácio do Buriti. A oposição reagiu rápido, pediu CPI e transformou o episódio em munição para desgastar o governador.

Além disso, dois auxiliares próximos do governo caíram em meio a casos de corrupção. Olegário de Moraes, o “Nino”, foi exonerado após ser envolvido em suspeitas graves, enquanto o secretário de Economia, Ney Ferraz Júnior, deixou o cargo depois de ser condenado em segunda instância. Esses episódios reforçaram a percepção de descontrole e ampliaram o desgaste da gestão Ibaneis num momento já delicado.

Com esse acúmulo de problemas, cresce a dúvida sobre a capacidade do governador de atravessar o restante do mandato com força política. Mesmo com parte da base ainda ao seu lado, o ambiente na CLDF e entre seus aliados é de tensão crescente. A cada novo capítulo, a margem de ação do governo diminui e a crise ganha mais profundidade.

Nesse cenário, o plano de fazer de Celina Leão sua sucessora fica mais difícil. Sua imagem, inevitavelmente associada ao governo, também sofre impacto. Mesmo sendo uma articuladora política experiente, ela entra no debate eleitoral carregando o peso das crises que abalaram a gestão Ibaneis.

A disputa sucessória segue em aberto, mas o caminho desejado pelo governador parece cada vez mais estreito. Entre investigações, desgaste público e perda de quadros estratégicos, fica a dúvida central: Ibaneis Rocha consegue terminar o mandato com força suficiente para transformar Celina Leão na próxima governadora do Distrito Federal?

Fonte: diário de Ceilândia

By Redação Jornal Imparcial

Redação do Jornal Imparcial Brasil

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